LIVRO PUBLICADO

LIVRO: ENFERMAGEM E OS DESAFIOS DA ATENÇÃO BÁSICA

OPEN ACCESS PEER-REVIEWED BOOK 

ENFERMAGEM E OS DESAFIOS DA ATENÇÃO BÁSICA

NURSING AND THE CHALLENGES OF PRIMARY CARE

 2025 Editora Science / Brazil Science Publisher

DOI: https://doi.org/10.56001/25.9786501

Sumário

CAPÍTULO 1 Pág. 1
AUTOCUIDADO E AUTONOMIA NA REABILITAÇÃO COMUNITÁRIA: O ENFOQUE DA ENFERMAGEM NO CUIDADO AO AMPUTADO
SELF-CARE AND AUTONOMY IN COMMUNITY REHABILITATION: THE NURSING APPROACH TO AMPUTEE CARE
DOI: https://doi.org/10.56001/25.9786501
Diana Fonseca Rodrigues
Telma Juliana Pinto Coelho
Cristina Maria Correia Barroso Pinto

CAPÍTULO 2 Pág. 13
PUBLIQUE COM A SCIENCE EM FLUXO CONTÍNUO 13
PUBLISH WITH SCIENCE IN CONTINUOUS FLOW 13
DOI: 13
AUTORES 13
AUTORES 13
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CAPÍTULO 3 Pág. 15
PUBLIQUE COM A SCIENCE EM FLUXO CONTÍNUO 15
PUBLISH WITH SCIENCE IN CONTINUOUS FLOW 15
DOI: 15
AUTORES 15
AUTORES 15
AUTORES 15

CAPÍTULO 4 Pág. 17
PUBLIQUE COM A SCIENCE EM FLUXO CONTÍNUO 17
PUBLISH WITH SCIENCE IN CONTINUOUS FLOW 17
DOI: 17
AUTORES 17
AUTORES 17
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CAPÍTULO 5 Pág. 19
PUBLIQUE COM A SCIENCE EM FLUXO CONTÍNUO 19
PUBLISH WITH SCIENCE IN CONTINUOUS FLOW 19
DOI: 19
AUTORES 19
AUTORES 19
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CAPÍTULO 6 Pág. 21
PUBLIQUE COM A SCIENCE EM FLUXO CONTÍNUO 21
PUBLISH WITH SCIENCE IN CONTINUOUS FLOW 21
DOI: 21
AUTORES 21
AUTORES 21
AUTORES 21

SOBRE OS ORGANIZADORES DO LIVRO DADOS CNPQ: Pág. 23

PREFÁCIO À 1ª EDIÇÃO

A Atenção Básica à Saúde representa a porta de entrada preferencial do sistema de saúde, sendo essencial para a promoção da equidade, da integralidade e da continuidade do cuidado. Nesse contexto, a Enfermagem desempenha um papel protagonista, atuando na prevenção de doenças, no acompanhamento de condições crônicas, na educação em saúde e na articulação com a comunidade.

 

O livro Enfermagem e os Desafios da Atenção Básica surge como uma contribuição relevante para o entendimento das múltiplas dimensões da atuação do enfermeiro na atenção primária. Por meio de uma abordagem reflexiva e fundamentada, a obra reúne pesquisas, relatos de experiência e estudos de caso que evidenciam os desafios cotidianos e as potencialidades do trabalho em equipe, da escuta qualificada e do cuidado centrado na pessoa.

 

A produção e a difusão de conhecimentos cientificamente embasados são essenciais para fortalecer a prática profissional e a formação em Enfermagem. Diante das transformacões sociais, políticas e epidemiológicas, torna-se imprescindível promover reflexões críticas e propor alternativas que valorizem a autonomia do profissional e a resolutividade dos serviços.

 

Cada capítulo deste livro foi escrito por profissionais e pesquisadores com experiência na área, oferecendo uma visão ampla e atualizada sobre questões que atravessam o cotidiano da Enfermagem na Atenção Básica. A diversidade de temas e a profundidade das discussões tornam esta obra uma referência para estudantes, docentes, gestores e profissionais de saúde que atuam ou se interessam por este nível de atenção.

 

Desejamos que esta leitura inspire novas práticas, investigações e políticas que fortaleçam a Enfermagem como protagonista no fortalecimento do Sistema Único de Saúde e na construção de uma saúde pública mais justa, acessível e de qualidade para todos.

 

 

Boa Leitura

Os Organizadores

 

HOW CITE THIS BOOK:

NLM Citation

Santos ILVL, Silva ENC, Silva CRC, editor. Enfermagem e os desafios da atenção básica. 1st ed. Campina Grande (PB): Editora Science; 2025.

APA Citation

Santos, I. L. V. L.; Silva, E. N. C. & Silva, C. R. C. (Eds.). (2025). Enfermagem e os desafios da atenção básica. (1st ed.). Editora Science.

ABNT Brazilian Citation NBR 6023:2018

SANTOS, I. L. V. L.; SILVA, E. N. C.; SILVA, C. R. C. Enfermagem e os desafios da atenção básica. 1. ed. Campina Grande: Editora Science, 2025.

WHERE ACCESS THIS BOOK:

www.editorascience.com.br/

SOBRE OS ORGANIZADORES DO LIVRO DADOS CNPQ:

Prof. Dr. Igor Luiz Vieira de Lima Santos

SOBRE OS ORGANIZADORES DO LIVRO

Possui Graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2003) e Mestrado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2006). Doutor em Biotecnologia pela RENORBIO (Rede Nordeste de Biotecnologia (2013), Área de Concentração Biotecnologia em Saúde atuando principalmente com pesquisa relacionada a genética do câncer de mama. Participou como Bolsista de Desenvolvimento Tecnológico Industrial Nível 3 de relevantes projetos tais como: Projeto Genoma Anopheles darlingi (de 02/2008 a 02/2009); e Isolamento de genes de interesse biotecnológico para a agricultura (de 08/2009 a 12/2009). Atualmente é Professor Adjunto III da Universidade Federal de Campina Grande-UFCG, do Centro de Educação e Saúde onde é Líder do Grupo de Pesquisa BASE (Biotecnologia Aplicada à Saúde e Educação) e colaborador em ensino e pesquisa da UFRPE, UFRN e EMBRAPA-CNPA. Tem experiência nas diversas áreas da Genética, Fisiologia Molecular, Microbiologia e Bioquímica com ênfase em Genética Molecular e de Microrganismos, Plantas e Animais, Biologia Molecular e Biotecnologia Industrial. Atua em projetos versando principalmente sobre os seguintes temas: Metagenômica, Carcinogênese, Monitoramento Ambiental e Genética Molecular, Marcadores Moleculares Genéticos, Polimorfismos Genéticos, Bioinformática, Biodegradação, Biotecnologia Industrial e Aplicada, Sequenciamento de DNA, Nutrigenômica, Farmacogenômica, Genética na Enfermagem e Educação.

Profa. Pós-Dra. Eliana Napoleão Cozendey da Silva

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia e em Odontologia (Unigranrio), com especialização em Toxicologia Aplicada à Vigilância em Saúde (Ensp/Fiocruz) e em Gestão de Serviços de Saúde (Latec/UFF). Mestrado em Sistemas de Gestão (Latec/UFF) e Doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente (Ensp/Fiocruz). Desenvolve atividades de pesquisa e docência na área de Saúde, Trabalho e Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: Riscos Ambientais e à Saúde, Saúde do Trabalhador, Processo Ensino-Aprendizagem, Vigilância e avaliação da saúde do trabalhador/a, Tecnologia de avaliação em saúde e Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde. Suas linhas de pesquisa abordam sobre os seguintes temas: estudos voltados para efeitos em populações humanas decorrentes da exposição a agentes ambientais, políticas públicas e estratégias de controle, prevenção e promoção da saúde, relacionadas aos problemas de saúde ambiental e humana. Inclui avaliação e gerenciamento de riscos, o mapeamento de vulnerabilidades ambientais e sociais, bem como a construção de indicadores em suas dimensões sociais, econômicas, tecnológicas, territoriais e ecológicas. Abrange a realização de estudos descritivos e observacionais integrando campos do conhecimento, bem como pesquisas sobre desigualdades sociais, modelo de desenvolvimento e saúde.

Pós-Dra. Carliane Rebeca Coelho da Silva

Possui Graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco apresentando monografia na área de genética com enfoque em transgenia. Mestrado em Melhoramento Genético de Plantas pela Universidade Federal do Rural de Pernambuco com dissertação na área de melhoramento genético com enfoque em técnicas de imunodetecção. Doutora em Biotecnologia pela RENORBIO (Rede Nordeste de Biotecnologia, Área de Concentração Biotecnologia em Agropecuária) atuando principalmente com tema relacionado a transgenia de plantas. Pós-doutorado em Biotecnologia com concentração na área de Biotecnologia em Agropecuária. Atua com linhas de pesquisa focalizadas nas áreas de defesa de plantas contra estresses bióticos e abióticos, com suporte de ferramentas biotecnológicas e do melhoramento genético. Tem experiência na área de Engenharia Genética, com ênfase em isolamento de genes, expressão em plantas, melhoramento genético de plantas via transgenia, marcadores moleculares e com práticas de transformação de plantas via "ovary drip". Tem experiência na área de genética molecular, com ênfase nos estudos de transcritos, expressão diferencial e expressão gênica. Integra uma equipe com pesquisadores de diferentes instituições como Embrapa Algodão, UFRPE, UEPB e UFPB, participando de diversos projetos com enfoque no melhoramento de plantas.

CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO

INTERNATIONAL STANDARD BOOK NUMBER (ISBN): 

CROSSREF DIGITAL OBJECT IDENTIFIER (DOI): https://doi.org/10.56001/

CAPÍTULOS PUBLICADOS

CAPÍTULO 1

AUTOCUIDADO E AUTONOMIA NA REABILITAÇÃO COMUNITÁRIA: O ENFOQUE DA ENFERMAGEM NO CUIDADO AO AMPUTADO

SELF-CARE AND AUTONOMY IN COMMUNITY REHABILITATION: THE NURSING APPROACH TO AMPUTEE CARE

 

 

DOI: https://doi.org/10.56001/25.9786501

Submetido em: 17/03/2025

Revisado em: 28/03/2025

Publicado em: 07/04/2025

 

Diana Fonseca Rodrigues

 Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e Rede de Investigação em Saúde, Escola Superior de Enfermagem do Porto

https://orcid.org/0000-0002-7602-1313

Telma Juliana Pinto Coelho

Unidade Local de Saúde Tâmega e Sousa

https://orcid.org/0009000289176741

Cristina Maria Correia Barroso Pinto

Escola Superior de Enfermagem do Porto, Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e Rede de Investigação em Saúde

https://orcid.org/0000000260774150

 

 

 

Resumo

Este capítulo explora o autocuidado, a autonomia e a reabilitação comunitária para amputados de membros inferiores, com ênfase no papel da enfermagem na promoção desses aspectos. Discute a importância do autocuidado, da autonomia, da reabilitação comunitária e da atenção básica no processo de reabilitação. O papel do enfermeiro inclui a oferta de educação, apoio ao uso de próteses e o incentivo à independência por meio de cuidados individualizados. O capítulo também destaca estratégias como o envolvimento da família, adaptações ambientais e apoio contínuo. Uma abordagem holística, que aborde as necessidades físicas, emocionais, sociais e econômicas, é fundamental para uma reabilitação eficaz. Conclui abordando os desafios enfrentados pelos amputados, como limitações de mobilidade e problemas de acessibilidade, além de explorar as perspectivas futuras na reabilitação, incluindo avanços nas próteses e políticas de saúde inclusivas. O apoio contínuo da família e da comunidade fortalece a autonomia e a qualidade de vida dos amputados.

Palavras-Chave: amputados, atenção primária, autocuidado , enfermagem, reabilitação, inclusão social

Abstract

This chapter explores self-care, autonomy, and community rehabilitation for lower limb amputees, emphasizing the role of nursing in promoting these aspects. It discusses the importance of self-care, autonomy, community rehabilitation, and basic health care in the rehabilitation process. Nurses’ roles include providing education, supporting prosthetic use, and fostering independence through individualized care. The chapter also highlights strategies, such as family involvement, environmental adaptation, and continuous support. A holistic approach that addresses physical, emotional, social, and economic needs is crucial for effective rehabilitation. It concludes by addressing the challenges faced by amputees, such as mobility and accessibility issues, while exploring future perspectives on rehabilitation, including advances in prosthetics and inclusive healthcare. Continuous family and community support enhances the autonomy and quality of life of amputees.

Keywords: amputees, health care, nursing, primary health care, rehabilitation, self-care, social inclusion

 

 

 

Introdução

A reabilitação comunitária é uma abordagem essencial dentro da Atenção Básica, pois visa a recuperação funcional, a inclusão social e a promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiências ou limitações, como os amputados. A Reabilitação Baseada na Comunidade (RBC) é uma abordagem abrangente para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, incluindo os amputados. Ela enfatiza o cuidado descentralizado, a inclusão social e a recuperação funcional (Rueda et al., 2024). Esse modelo de cuidado é baseado na descentralização do atendimento e no fortalecimento da autonomia do indivíduo, permitindo que ele desenvolva habilidades para a realização de suas atividades diárias e para a participação ativa na comunidade. Ao incorporar a autonomia e o engajamento social como objetivos adicionais, é possível alcançar resultados mais positivos e uma melhor qualidade de vida para indivíduos com deficiências motoras e cognitivas (McClure et al., 2020).

A amputação de membros inferiores representa um grande desafio para a reabilitação, afetando a mobilidade, independência e participação social. A adaptação exige suporte contínuo para restaurar habilidades funcionais e garantir a reintegração social. Pessoas amputadas enfrentam redução da mobilidade, impactando o autocuidado, independência e bem-estar psicológico (Alessa et al., 2022). Além disso, aqueles que não utilizam próteses têm maior incapacidade e menor funcionalidade, prejudicando a mobilidade na participação social e nas atividades diárias (Ngarambe et al., 2023). Assim, a assistência deve incluir tanto a reabilitação física quanto o suporte emocional e social para promover a inclusão e autonomia.

Na transição do hospital para a comunidade, a Atenção Básica desempenha um papel essencial, pois é a principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) e garante o acompanhamento contínuo dos pacientes após a alta e a amputação. Nesse contexto, a continuidade dos cuidados é fundamental para a adaptação do amputado e da família à nova realidade, promovendo sua reabilitação e qualidade de vida. A articulação entre hospital e comunidade é fundamental para assegurar a continuidade dos cuidados e uma transição eficaz para a vida doméstica (Ferreira et al.,2021). Para garantir uma transição segura e reduzir readmissões, é essencial o planejamento precoce da alta, a comunicação eficiente entre o hospital e os cuidados primários, e o envolvimento ativo do paciente amputado e sua família no processo de cuidados (Ferreira et al.,2021).

Os profissionais de enfermagem, como parte da equipe multidisciplinar, desempenham um papel estratégico na promoção do autocuidado, na prevenção de complicações e no suporte emocional aos amputados e suas famílias, facilitando seu retorno ao lar e à comunidade com maior autonomia e bem-estar. A colaboração contínua de uma equipe multidisciplinar é fundamental para prevenir complicações secundárias e preservar a funcionalidade ao longo da vida. Uma equipe bem coordenada garante um atendimento holístico, otimiza a reabilitação e contribui para a manutenção da qualidade de vida de pessoas com amputações de membros inferiores (Kesler et al., 2020).

Para pessoas que passaram por amputação de membro inferior, a adaptação a uma nova realidade física pode ser desafiadora, exigindo suporte contínuo para evitar infecções, problemas de mobilidade e impactos psicológicos, como ansiedade e depressão. Dessa forma, estratégias de reabilitação comunitária devem envolver treino funcional, treino de autocuidado, adaptação ao ambiente, uso adequado de próteses e fortalecimento da rede de apoio. Este capítulo aborda o papel da enfermagem na Atenção Básica na reabilitação do amputado, com foco no autocuidado, autonomia e inclusão social. Serão discutidos conceitos, estratégias e desafios para uma assistência humanizada, promovendo adaptação, mobilidade e qualidade de vida na comunidade.

 

Autocuidado e autonomia na reabilitação comunitária: Conceitos fundamentais

A perda de autonomia e a necessidade de apoio no autocuidado são desafios amplamente reconhecidos entre amputados de membros inferiores. Dificuldades com mobilidade, equilíbrio e adaptação à prótese são comuns, enquanto os familiares cuidadores desempenham um papel essencial como facilitadores nesse processo.

Pessoas que utilizam próteses de membros inferiores frequentemente apresentam déficits de força no membro residual, o que impacta o equilíbrio, a mobilidade e a resistência. Isso ressalta a importância de uma abordagem integrada e abrangente na reabilitação (Hewson et al., 2020). A adaptação à amputação e ao uso da prótese exige atenção não apenas aos aspectos físicos, mas também aos aspectos psicossociais, como suporte emocional, reabilitação especializada e comunicação eficaz entre amputados, cuidadores e profissionais de saúde. Além disso, o ajuste adequado e o conforto da prótese são fundamentais para garantir a autonomia e facilitar as atividades da vida diária (Luza et al., 2020).

A reabilitação comunitária é um processo essencial para promover a inclusão e a qualidade de vida de pessoas com incapacidade, incluindo os amputados de membros inferiores no seu regresso à comunidade. A reabilitação comunitária é essencial para promover a inclusão e qualidade de vida de pessoas com incapacidade, através de ações integradas de saúde, assistência social e suporte familiar (González et al., 2020; Machado, 2023). Com esta abordagem pretende-se promover a autonomia e o autocuidado nos indivíduos que retornam ao lar após alta hospitalar.

No contexto da enfermagem, o cuidado ao amputado exige uma visão holística, considerando aspectos físicos, emocionais e sociais. O autocuidado refere-se à capacidade do paciente de realizar atividades diárias e gerenciar sua condição, enquanto a autonomia está relacionada com o desenvolvimento de habilidades para uma vida independente. As pessoas com amputação do membro inferior enfrentam diversos obstáculos diários, como limitações na mobilidade, dificuldades no autocuidado e restrições sociais (Sorensen et al., 2022). A aquisição de competências no autocuidado permite ao amputado tornar-se mais independente nas suas atividades de vida diária.

A enfermagem desempenha um papel fundamental na reabilitação, acompanhando de perto o regresso do amputado ao lar e à comunidade e proporcionando suporte educativo, emocional e prático. Este apoio inclui treino para o autocuidado, incentivo à adaptação ao uso de próteses, promoção da reabilitação funcional e facilitação do acesso a redes de apoio. Sendo os profissionais que mantêm uma relação prolongada com os pacientes e as suas famílias, os enfermeiros possuem um conhecimento aprofundado dos fatores pessoais e contextuais que influenciam o processo de reabilitação, permitindo uma abordagem mais individualizada e eficaz (Gutenbrunner et al., 2022).

Com essa abordagem, a enfermagem contribui para que o amputado de membros inferiores recupere sua independência e se reintegre na comunidade, fortalecendo sua autoestima e qualidade de vida.

Atenção Básica e o cuidado ao amputado

Na transição para a comunidade após a alta hospitalar, a Atenção Básica é o primeiro nível de cuidado no sistema de saúde e tem um papel fundamental na assistência às pessoas amputadas e seus familiares, promovendo ações que vão além do suporte educativo e emocional, abrangendo a reabilitação e a reintegração social. A atenção básica tem papel fundamental na assistência às pessoas com deficiências e seus familiares, promovendo ações além do suporte educativo e emocional (Macedo et al., 2023). Seu foco é assegurar um cuidado contínuo, acessível e eficaz, capacitando o amputado a desenvolver autonomia e autocuidado na sua rotina diária.

No cuidado ao amputado de membros inferiores, a equipe de enfermagem na Atenção Básica atua na educação em saúde, prevenção de complicações e suporte emocional. Isso inclui orientações sobre a higiene do coto, prevenção de infecções e manejo da dor. Além disso, o acompanhamento regular permite a identificação precoce de possíveis complicações, como úlceras de pressão e problemas circulatórios. A abordagem correta do cuidado pós-operatório, que inclui a dessensibilização, a aplicação de curativos e o posicionamento adequado do coto, é essencial para a redução da dor e para moldar o coto de forma a permitir o uso eficaz da prótese (Choo et al., 2022).

A autonomia do amputado no seu regresso à comunidade deve ser incentivada por meio de estratégias que fortalecem sua independência, como o treinamento para autocuidado, treino funcional e de adaptação à prótese, com o acompanhamento de equipes multidisciplinares. A enfermagem também desempenha um papel essencial no suporte psicossocial, ajudando o amputado e sua família a lidarem com os desafios emocionais da adaptação. Nos programas de Reabilitação Baseada na Comunidade (RBC), os enfermeiros podem ser os únicos responsáveis pela reabilitação, embora, em muitos casos, médicos da atenção primária, profissionais da área e agentes comunitários também participem. Esses serviços oferecem intervenções essenciais e capacitam pacientes e familiares no manejo da deficiência, incluindo treinamentos para atividades diárias, adaptação social, uso de dispositivos assistivos e encaminhamento para unidades especializadas (Gutenbrunner et al., 2022).

Dessa forma, a Atenção Básica contribui para a qualidade de vida da pessoa amputada, promovendo um cuidado integral que vai além da reabilitação física e engloba o bem-estar emocional e social, garantindo maior independência e inclusão no regresso à comunidade.

O papel da Enfermagem na promoção do autocuidado e autonomia do amputado

Os enfermeiros têm um papel essencial, não só ao capacitar o amputado para o seu autocuidado e autonomia, mas também ao promover o autocuidado por parte do familiar cuidador. Além disso, a importância do apoio contínuo na comunidade é fundamental para garantir a continuidade da capacitação dos cuidadores e amputados em relação ao autocuidado, permitindo que possam gerir os cuidados de forma eficaz e assegurar uma transição saudável para a vida na comunidade.

No processo de adaptação à nova condição, a educação para a saúde é crucial para que o amputado compreenda as mudanças e aprenda a lidar com elas. Isso inclui orientações sobre cuidados com o coto e a prevenção de complicações, como dor, infecções ou úlceras, que são comuns nesse processo. O manejo adequado do coto, incluindo reabilitação pós-operatória, dessensibilização e aplicação de curativos, é essencial para a redução da dor e modelagem (Choo et al., 2022). Os pacientes devem ser orientados a manter a amplitude de movimento, prevenir contraturas e realizar exercícios para melhorar a força muscular (Choo et al., 2022).

Além disso, os enfermeiros desempenham um papel importante na promoção da mobilidade do amputado de membros inferiores, incentivando o uso de próteses e a realização de exercícios que favoreçam a recuperação da funcionalidade e independência. Esse incentivo é essencial para que o amputado consiga reintegrar-se às atividades diárias de maneira independente. Na fase de recuperação, os enfermeiros desempenham um papel essencial em todas as etapas do processo de reabilitação, incluindo o incentivo à mobilidade e à independência do paciente (Gutenbrunner et al., 2022).

O apoio psicossocial é fundamental no trabalho dos enfermeiros, auxiliando o amputado a enfrentar as questões emocionais da perda e adaptação, fortalecendo sua autoestima e autonomia. Além disso, o trabalho em equipe com fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais é essencial para garantir uma abordagem integrada, proporcionando o suporte necessário para a reabilitação e reintegração social do paciente. O apoio psicossocial é essencial para a reabilitação e qualidade de vida dos amputados. A assistência de uma equipe multidisciplinar é fundamental para ajudar o paciente a lidar com questões emocionais e se adaptar durante a reabilitação. Esse apoio contribui para o estabelecimento de metas realistas e o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento para lidar com problemas psicológicos, como depressão e ansiedade (Jo et al., 2021).

Reabilitação comunitária do amputado: estratégias e práticas

Na transição do hospital para a comunidade, o cuidado transicional do amputado desempenha um papel fundamental na reabilitação e reintegração social. A reabilitação comunitária é essencial para promover autonomia, inclusão e qualidade de vida, garantindo que a pessoa amputada receba suporte contínuo para sua adaptação. Para garantir uma transição segura dos cuidados hospitalares para a comunidade e reduzir readmissões hospitalares, é essencial um planeamento precoce da alta, uma comunicação eficaz entre o hospital e os cuidados primários e o envolvimento ativo da pessoa com amputação e da família no processo de cuidados (Ferreira et al., 2021). Esse processo envolve diversas estratégias que vão além da reabilitação física, incluindo aspectos psicossociais e ambientais que favorecem a independência e a adaptação à nova realidade.

Entre as principais práticas estão a capacitação para o autocuidado e o uso adequado de dispositivos auxiliares, permitindo que o indivíduo tenha maior controle sobre sua rotina. O treino com dispositivos de apoio e adaptações ambientais pode melhorar significativamente a autonomia e reduzir a dependência das pessoas com amputação do membro inferior. Programas de treino de competências no uso das cadeiras de rodas melhoram o desempenho, a confiança e a frequência de utilização em pessoas com amputação do membro inferior (Charlton et al., 2021). A promoção da mobilidade, por meio de treino funcional, fisioterapia e adaptação ao meio físico e à prótese, também é fundamental para restaurar a funcionalidade e ampliar a liberdade de locomoção. Nos indivíduos com amputação do membro inferior, a prática regular de exercício físico, realizada de 1 a 3 vezes por semana, pode melhorar o equilíbrio, a velocidade de marcha, a resistência e a capacidade de transferir, especialmente quando combinada com exercícios aeróbicos e de fortalecimento ou equilíbrio dos membros inferiores (Dupuis et al., 2024).

Além disso, o suporte emocional e social desempenha um papel crucial no enfrentamento dos desafios da amputação, garantindo que o indivíduo tenha uma rede de apoio fortalecida.  O acesso contínuo a suporte prático e emocional na comunidade pode tornar a transição para o lar mais fácil e menos desafiadora (Radenovic et al., 2021). A adaptação do ambiente, com medidas de acessibilidade e recursos específicos, possibilita uma maior independência e participação ativa na comunidade. Pessoas com mobilidade limitada destacam a importância de adaptações no domicílio, como entradas sem degraus, portas mais largas e acesso nivelado, para melhorar a acessibilidade e a qualidade de vida (Goodwin et al., 2022). Juntas, essas estratégias tornam a reabilitação comunitária um processo mais humanizado e eficaz, focado na plena reintegração do amputado de membros inferiores na comunidade e na sociedade.

Desafios e Perspectivas

O autocuidado e a autonomia são elementos fundamentais no processo de reabilitação do amputado de membros inferiores, permitindo que o indivíduo recupere sua independência e retome suas atividades diárias. No contexto da reabilitação comunitária, a enfermagem desempenha um papel essencial ao promover o cuidado integral e a inclusão social do amputado, oferecendo suporte desde a adaptação inicial até a reintegração na comunidade.

No entanto, diversos desafios ainda dificultam esse processo, como as barreiras no acesso a próteses e serviços de reabilitação, a escassez de recursos, o alto custo dos dispositivos e a falta de serviços especializados. Esses fatores comprometem a reabilitação completa dos amputados após a alta hospitalar, dificultando sua reintegração à comunidade. Além disso, os profissionais de saúde enfrentam obstáculos adicionais durante a reabilitação com próteses de membros inferiores, incluindo disparidades nos serviços, impactos físicos, problemas decorrentes de próteses mal ajustadas e limitações na prática clínica (Turner et al., 2022).

No seu regresso à comunidade, os amputados enfrentam muitas vezes, o preconceito e a exclusão social, com a discriminação e a falta de acessibilidade a limitar a participação social e profissional dessas pessoas, impactando sua autoestima e independência. Amputados de membros inferiores enfrentam desafios sociais e psicológicos devido à falta de apoio comunitário e acessibilidade. As necessidades e reações dos pacientes antes e após a amputação são influenciadas pelo sistema de apoio ao seu redor (Abouammoh et al., 2021).

No regresso do amputado à comunidade é fundamental, criar estratégias para melhor a assistência ao amputado na atenção primária, a capacitação do amputado e dos profissionais de saúde, o fortalecimento das redes de apoio e a ampliação do acesso a serviços especializados são medidas fundamentais para garantir um atendimento mais efetivo. As implicações sociais e psicológicas da amputação precisam ser abordadas, promovendo a independência e a inclusão social dos amputados, por meio da oferta de toda a logística necessária (Abouammoh et al., 2021). Os profissionais de saúde devem dar maior atenção às necessidades dos pacientes e aos sistemas de apoio, incluindo as famílias nos planos de tratamento. Facilitar a reintegração dos amputados de membros inferiores nas comunidades é fundamental para garantir um processo de adaptação saudável (Abouammoh et al., 2021).

Considerações Finais

A reabilitação comunitária desempenha um papel fundamental no cuidado ao amputado de membro inferior, sendo essencial para promover a sua independência e melhorar a qualidade de vida. A abordagem multidimensional no cuidado, que foca na redução da dependência, na promoção da autonomia e no fortalecimento das redes de apoio – tanto formais quanto informais – é crucial para esse processo. A enfermagem, ao implementar intervenções educativas que envolvem o treino para o autocuidado, adaptações no ambiente e o incentivo ao uso de dispositivos auxiliares, contribui significativamente para a reintegração do amputado à comunidade, promovendo o seu bem-estar.

A reabilitação comunitária deve ser compreendida de forma holística, englobando não apenas as necessidades físicas e emocionais, mas também os aspectos sociais e econômicos do amputado. O treino para o autocuidado é uma das estratégias centrais desse processo, permitindo ao amputado realizar as tarefas diárias com maior autonomia e prevenir complicações. O desenvolvimento de habilidades de autocuidado, com apoio contínuo dos profissionais de saúde e da rede de apoio, favorece uma adaptação mais eficaz e sustentável à nova realidade.

Garantir a continuidade do apoio e da capacitação do amputado, tanto no autocuidado quanto no treino funcional, com suporte domiciliar, é essencial. A articulação entre a atenção hospitalar e a comunidade no cuidado transicional assegura uma adaptação mais positiva e duradoura, garantindo que o amputado seja reintegrado de forma bem-sucedida e ativamente participe da vida comunitária. Este apoio contínuo, envolvendo a família e a comunidade, fortalece a autonomia do amputado, promovendo uma melhoria significativa em sua qualidade de vida.

Referências

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