CAPÍTULO PUBLICADO

LIVRO: COVID-19 UMA VISÃO ALÉM DO ÓBVIO

OPEN ACCESS PEER-REVIEWED BOOK 

EFEITOS DO COVID-19: SEQUELAS FISIOPATOLÓGICAS

EFFECTS OF COVID 19: PHYSIOPATHOLOGICAL SEQUELS

 2022 Editora Science / Brazil Science Publisher
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CAPÍTULO 1

Efeitos do Covid-19: sequelas fisiopatológicas

Effects of Covid 19: physiopathological sequels

 

DOI: https://doi.org/10.56001/22.9786500445497.01

 

Henrique Carmelo Dias

Universidade de Franca, Departamento de Medicina, Franca-SP

http://lattes.cnpq.br/0907434295057533

Júlia Cypriani Moraes

Universidade de Franca, Departamento de Medicina, Franca-SP

http://lattes.cnpq.br/3797148255432464

Maria Eduarda Olivério Lelis

Universidade de Franca, Departamento de Medicina, Franca-SP

http://lattes.cnpq.br/8983469070830199

Rafael Damasceno Palma

Universidade de Franca, Departamento de Medicina, Franca-SP

http://lattes.cnpq.br/7605532897846914

 

 

 

Resumo

O atual contexto da saúde está atrelado a doença causada pelo Coronavírus (SARS-CoV-2), que foi identificado pela primeira vez na China, em 2019. A infecção por esse vírus pode causar desde gripes virais a formas graves da doença levando à insuficiência respiratória aguda. A revisão de literatura do tipo narrativa descritiva teve como objetivo examinar as consequências no âmbito da saúde da infecção pelo Coronavírus. Foi realizada uma pesquisa de artigos científicos nas bases de dados Scientific Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico, em abril de 2022. Foram utilizadas as palavras chaves: “COVID-19”, “sequelas”, “consequências” e “Coronavírus”. Foram selecionados artigos com intervalo de publicação entre 2017-2022. O vírus RNA Coronavírus, cuja transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias, possui um quadro clínico que acomete, inicialmente, o trato respiratório. Entretanto, as sequelas da infecção não se restringem a esse trato, sendo acometidos também os sistemas cardiovascular, muscular e neurológico, a nível psíquico. Como sequelas fisiológicas, existem a fibrose pulmonar, devido a infecção viral associada a alterações pulmonares intersticiais prévias, miocardites, arritmias e, em âmbito neurológico, o acidente vascular encefálico e a encefalopatia.  Os aspectos psicológicos, como a ansiedade se instalaram de maneira ampla na sociedade, incluindo principalmente os profissionais de saúde.

Palavras-Chave: COVID-19, Coronavírus, sequelas, consequências. 

 

Abstract

The current health context is linked to the disease caused by the Coronavirus (SARS-CoV-2), which was first identified in China in 2019. Infection with this virus can cause from viral flu to severe forms of the disease, leading to accute breathing insufficiency. The descriptive narrative literature review aimed to examine the health consequences of the Coronavirus infection. A search for scientific articles was carried out in the Scientific Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), Virtual Health Library (BVS) and Google Scholar databases in April 2022. The keywords were used: "COVID -19", "sequels", "consequences" and "Coronavirus.". Articles with a publication interval between 2017-2022 were selected. The RNA Coronavirus virus, whose transmission occurs through respiratory droplets, has a clinical picture that initially affects the respiratory tract. However, the sequelae of the infection are not restricted to this tract, and the cardiovascular, muscular and neurological systems are also affected at a psychic level. As physiological sequelae, there are pulmonary fibrosis, due to viral infection associated with previous interstitial lung changes, myocarditis, arrhythmias and, in a neurological context, stroke and encephalopathy. Psychological aspects, such as anxiety, have become widespread in society, including mainly health professionals.

Keywords: COVID 19, coronavirus, sequels, consequences.

 

 

Introdução

A COVID-19 é a doença causada pelo patógeno Coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), um vírus RNA que foi identificado pela primeira vez na cidade de Wuhan, na China, em 31 de dezembro de 2019, no mercado de alimentos e animais vivos. Os primeiros casos registrados deram-se devido à pneumonia sem agente conhecido e o sequenciamento do genoma viral foi realizado em janeiro de 2020. A partir desse momento, o número de casos cresceu exponencialmente e o vírus propagou-se pelo mundo, caracterizando a pandemia que então se instalou. No Brasil, o primeiro caso surgiu em fevereiro de 2020, no estado de São Paulo (BRITO, 2020).

A infecção por esse vírus pode causar desde casos leves, reconhecidos por sintomas inespecíficos, semelhantes a gripes virais, como febre, tosse, disgeusia e anosmia, até formas graves da doença, sendo esse último perfil mais frequentemente encontrado entre idosos, imunodeprimidos, cardiopatas, pneumopatas, diabéticos, dentre outros portadores de comorbidades associadas.

Além dos impactos respiratórios, foram documentadas alterações no sistema neurológico, como encefalopatia, AVE, meningoencefalite, anosmia, hipogeusia, depressão, ansiedade e distúrbios do sono (CHEN, 2020). Já as principais causas de morbimortalidade pela doença são devidas a evolução do quadro para síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), falência múltipla de órgãos, hemorragias, lesões cardíacas, lesões hepáticas e infecções oportunistas (KANDEL, 2020).

As consequências da patologia impactam de maneira ampla a esfera social e a oferta de serviços. O absenteísmo do trabalho pode resultar na redução da população economicamente ativa, enquanto o aumento da demanda pelos serviços de saúde, associado à exposição ocupacional dos profissionais de saúde, ocasiona a saturação do setor (FRASER, 2020).    

Dessa forma, a investigação das manifestações pós-COVID-19, pode contribuir para uma prática clínica mais assertiva nas abordagens terapêuticas das doenças e na assistência geral da população.

O objetivo deste trabalho foi o de identificar as consequências da patologia COVID-19, com ênfase para as sequelas fisiopatológicas. De maneira secundária, procurou-se correlacionar as sequelas com os efeitos biopsicossociais ocasionados.

Metodologia

Foi realizada uma revisão de literatura do tipo narrativa descritiva afim de proporcionar uma observação subjetivo dos dados e conclusões retirados como fragmentos dos artigos escolhidos organizados em sequência. https://www.scielo.br/j/icse/a/dKxYWWPwspVK7trfnJyNBYq/?lang=pt&format=pdf

Os artigos científicos foram selecionados nas bases de dados Scientific Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico em abril de 2022. Foram utilizadas as palavras chaves: “COVID-19”, “sequelas”, “consequências” e “Coronavírus”. Foram selecionados artigos disponíveis em português e inglês, com intervalo de publicação de 2017-2022. Após o levantamento bibliográfico, foi realizada uma leitura analítica, para seleção dos trabalhos de maior aderência e relevância aos objetivos propostos, sendo excluído qualquer trabalho que não correspondesse a temática central da pesquisa.

Resultados e Discussão

A COVID-19, que é representada pelo agente etiológico SARS-CoV-2, pertence ao gênero beta Coronavírus, o qual tem material genético RNA de fita simples circundado por uma cápsula lipoproteica. Esse agente possui o indicador de transmissibilidade aumentado, dependendo da variante. A transmissão do vírus, ocorre por meio de gotículas respiratórias, expelidas durante a fala, tosse e espirros, assim como mãos colocadas nas mucosas da boca, nariz ou olhos, após serem tocadas em superfícies contaminadas (NOGUEIRA, 2021).

Quando o agente etiológico entra em contato com o organismo humano, há uma ligação entre o patógeno e o receptor de enzima conversora de angiotensina 2, entrando então na célula-alvo e iniciando a replicação, o que consequentemente irá provocar uma resposta imunológica da pessoa infectada. Portanto, todos os outros tecidos que expressam tal receptor, podem ser acometidos, desenvolvendo assim outras sintomatologias de acordo com o sistema que for atingido (CAMPOS, 2020).

O quadro clínico inicial é similar ao provocado pelo vírus da influenza, com presença de tosse, fadiga, dispneia, febre e mialgia. Outros sintomas incluem cefaleia, congestão nasal, dor de garganta e alterações no trato intestinal, como dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia (NOGUEIRA, 2021).

A recuperação do acometimento da SARS-CoV-2 não costuma ser rápida. A sintomatologia é bem variada, desde pessoas assintomáticas à casos mais graves. Infecção com sintomas mais leves geralmente possuem um tempo de recuperação coincidente a de um quadro gripal, já em casos em que há fatores de risco e internações hospitalares, podem ter duração de meses (NOGUEIRA, 2021).

Por acometer primeiramente os pulmões, os danos nesse sistema são mais evidentes, podendo cursar com a redução do volume e da capacidade pulmonar, ocasionando, fadiga, cansaço e dispneia durante as atividades do dia a dia ou até mesmo em repouso e dificuldades para a realização de atividades físicas (NOGUEIRA, 2021).

A fibrose pulmonar, um estado em que o tecido pulmonar se torna endurecido e o órgão pode não exercer sua função corretamente, é a principal manifestação tardia da doença, devido à deposição de fibrina e infiltração de células inflamatórias nos espaços alveolares por ocasião da infecção viral e que pode estar associada, ainda, a características genéticas e alterações pulmonares intersticiais previas (DELPINO, 2020).

Quanto às manifestações cardiovasculares, acredita-se que a fisiopatologia tenha associação com a enzima conversora de angiotensina-2, e são evidenciadas lesões miocárdicas incluindo miocardite, redução da função sistólica e arritmias (BOSE, 2020).

Da mesma forma, algumas manifestações neurológicas podem se dar também devido à associação com a enzima ECA2, com porta de entrada ao SNC por via hematogênica, dentre elas pode-se citar encefalopatia aguda, alterações de humor, psicose e disfunção neuromuscular. Além dessa correlação, outros mecanismos pelo qual o sistema neurológico é envolvido incluem disseminação neural direta por vias retrógradas neuronais, e consequente infecção induzida por vírus neuropático, o que pode explicar o aumento da ocorrência de acidente vascular cerebral, mudanças de comportamento e anosmia (ROGERS, 2020; CAMPOS 2020).

Entre outras repercussões neurológicas e psíquicas pós-COVID-19, há alguns sinais e sintomas que podem ser denominados como "névoa do cérebro", a qual constitui-se na presença de astenia, falta de concentração e da memória. O surgimento desses episódios acomete de modo direto no desempenho profissional, e em muitas circunstâncias, pode ocasionar incapacidades permanentes. (CHEN, 2020)

Ademais, as medidas de isolamento implicaram em importante mudança no comportamento social, resultando em inferências de cunho psíquico devido ao distanciamento - meio de prevenção não farmacológica descoberto até a aplicação das vacinas em massa, que provocou o medo, ansiedade e a insegurança nas pessoas, além do momento de improdutividade da sociedade (KANG, 2020).

Cabe ressaltar que os profissionais de Saúde sofreram intensamente as consequências da doença, vivenciando episódios de sobrecarga por um local de trabalho exaustivo e estressante, contribuindo com o desenvolvimento de transtornos mentais crônicos. Dentre os transtornos que foram identificados destaca-se a síndrome de estresse pós-traumático (SEPT), caracterizada por presença de pensamentos intrusivos, (evitar lugares ou atividades que possam trazer de volta memórias relacionadas), sentimentos de medo contínuo, raiva, culpa, bem como sintomas de excitação e alterações se comportamento. (CAMPOS, 2020; RAUDENSKÁ, 2020).

Destaca-se também a síndrome de burnout, a qual é caracterizada por esgotamento de energia e negacionismo ao trabalho. Esses quadros levam os profissionais de saúde a necessitarem de tratamento em relação a saúde mental para si, na medida em que se desgastam em sua atividade laboral. (CAMPOS, 2020; RAUDENSKÁ, 2020).

Essas implicações são capazes de ocasionar dificuldades aos trabalhadores que por necessitar de tratamentos de saúde, requer afastar-se do trabalho. Esse afastamento provoca um aumento de demanda aos serviços previdenciários e promove uma sobrecarga financeira (CAMPOS, 2020; AGUIAR, 2021).

A presença de limitação musculoesquelética é uma das queixas mais frequentes em pacientes pós-COVID-19. Os sintomas são perda de força muscular e sarcopenia devido a reposta inflamatória, sendo mais grave naqueles pacientes que permaneceram internados por longo período. Outros problemas relatados são fadiga, mal-estar, enjoo e parosmia (NOGUEIRA, 2021).

No que tange à população pediátrica, a Sociedade de Pediatria do Reino Unido, em abril de 2020, manifestou um alerta identificando uma nova apresentação clínica nessa faixa etária, provavelmente associada à infecção pelo COVID-19. As crianças e adolescentes exibiram uma síndrome inflamatória multissistêmica com quadro clínico e alterações laboratoriais semelhantes às da síndrome de Kawasaki, Kawasaki incompleto e/ou síndrome do choque tóxico (MAHASE, 2020).

Muitos dos casos relatados entre os infantes evoluíram para choque, especialmente cardiogênico, e também apresentaram inflamação sistêmica de serosas com manifestação de derrames pleural e pericárdico, bem como ascite (RIPHAGEN, 2020).

Considerações Finais

A pandemia ocasionada pela COVID-19 modificou diversas esferas da sociedade, especialmente a da saúde pública. Os impactos à sociedade são de grande magnitude e incluem desde crises econômicas à saturação dos serviços de saúde. No âmbito da saúde individual é imprescindível notar que as sequelas da doença se estendem para longo prazo e abrangem os diversos sistemas do organismo.

Todas as faixas etárias estão susceptíveis aos efeitos do patógeno que afeta não só a nível respiratório, mas também cardiovascular, musculoesquelético gastrointestinal e neurológico, ocasionando intensa mudança comportamental e o desenvolvimento de transtornos mentais na população como um todo.

Assim, deve-se procurar a ampla compreensão das implicações da COVID-19 para o indivíduo, a fim de minimizar seu desgaste e, consequentemente, assegurar melhores condições para a realização de suas funções, contribuindo para impactos positivos em toda a sociedade.

Referências

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